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FICHA TÉCNICA FINAL

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  HISTÓRICO ​Linguagem: Dança Afro-contemporânea. Duração: 50 minutos. Classificação: Livre. Prêmio: Um projeto aprovado na Lei Rubem Braga - Instrução Normativa no 001/2022, na área de Dança.    FICHA TÉCNICA ​ ORGANIZAÇÃO: Coletivo Emaranhado. COREOGRAFIA E DRAMATURGIA: Maicom Souza. DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Maicom Souza. DIREÇÃO ARTÍSTICA: Ricardo Reis. ELENCO: Jaciara Bernardino, Julia Fachetti e Ricardo Reis. CONCEPÇÃO SONORA: Maicom Souza. CRIAÇÃO SONORA: DJ Karolla, Kaio Fontes e Maicom Souza. MASTERIZAÇÃO: Kaio Fontes. CENOGRAFIA: Maicom Souza. PRODUTORA EXECUTIVA: Vivian Cunha. ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Amanda Luzia, Davi Ramos e Lorena Markelly. FOTOGRAFIA: Igor Maia. ILUMINAÇÃO: Edu Dona. CAPTAÇÃO AUDIOVISUAL E EDIÇÃO: Edu Dona. DESIGN GRÁFICO: Ricardo Reis. CONCEPÇÃO DE FIGURINO: Julia Fachetti, Maicom Souza e Ricardo Reis. FIGURINO: Casa Flor e Fernando Henrique. PATROCÍNIO: Lei Rubem Braga. APOIO: Escalda Carinho. AGRADECIMENTOS: Américo, Centro Cultural Sesc Glóri

TEASER - Vertical

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  https://youtube.com/shorts/fsFvkPCvwIY?si=Vt0BvDIEkoqcKjzH

TRILHA FINAL

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  Em quatro sets  apresentamos a emergência de ritmos e espaços temporais que entrecruzam candomblés, funk e samba. O primeiro é uma viagem pela pulsação do funk dos anos 90, o cotidiano da cura pelas plantas, o ensinamento ao muzenza e uma provocação sobre a substituição da sabedoria das plantas pela medicina científica ocidental. No segundo tratamos das curas pelas folhas de Ossain e a sua conexão com os conhecimentos da oralidade e sabedoria das ervas. No terceiro adentramos no território de Oxóssi, orixá das matas, da prosperidade e do sustento. Uma saudação ao tempo, para que dias melhores possam surgir, no que tange a nossa relação com a natureza e os saberes ancestrais. O último set é um ilá, quando os muzenzas saúdam e dançam às ervas e suas raízes da afrodiáspora ao som do funk. TRILHA https://on.soundcloud.com/LjghethRyGEo2TnBA https://drive.google.com/drive/folders/1sYT6P6G9QqzXeehpyW1cnZlPoQO6q2U4?usp=drive_link

Apresentação - Cena MUZENZA

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  Nessa cena trouxemos o resultado de uma relação entre a trilha e construção corporal, inicialmente elaboramos a composição sonora que une o hino do G.R.E.S da Piedade, a canção Yaô do grupo Edún Àra Sangô e o funk do Dj Edgar. A concepção da trilha é marcada por interrupções, assim como a trajetória musical do funk, do samba e dos candomblés que são atravessadas por um percurso não linear, devido à construção histórica de opressão da arte negra no Brasil. O hino da piedade faz uma menção às raízes da comunidade do samba, a canção Yaô é utilizada sem os instrumentos, apenas as vozes com um edição que remete a uma robotização, mas ao mesmo tempo a voz sem o instrumento “legenda” a histórica que o espetáculo busca apresentar  e tudo entrelaçado pelo funk. A proposta corporal surgiu de um processo criativo em que os bailarinos elaboram os movimentos a partir da descrição gestual de um Yaô no processo ritualístico de um terreiro, informações retiradas da tese de Elizabete Barros (2007). C

APRESENTAÇÕES

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  Vídeo de Comunicação - Filmagem disponível para o público. https://youtu.be/4Bknj34WgoQ Registro das apresentações 1°: https://youtu.be/_TFqrlitijM 2°: https://youtu.be/6iib60nZjxM 3°: https://youtu.be/B9K-4m_KDYc 4°: https://youtu.be/d6yEQQHMV10 5°: https://youtu.be/_0YjtXlu_vw 6°: https://youtu.be/s7IjuHewlAI 7°: https://youtu.be/dUitMUAOhK0 8°: https://youtu.be/H4e1aZb7xWE 9°:  https://youtu.be/eLbexpXAD5g 10°: https://youtu.be/M0tvpCwOeIs 11°:  https://youtu.be/juP7FetFr5E 12°: https://youtu.be/NxBk3d06YL4 13°: https://youtu.be/qI-o7adnohE 14°: https://youtu.be/Be20lyUSiW0 15°: https://youtu.be/GyUG5bkifuQ 16: https://youtu.be/rA9ZTKK1Maw 17°: https://youtu.be/hsmddOMzbDI 18°: https://youtu.be/RMQ33AtnSPM 19°: https://youtu.be/ftEUD024iAo 20°: https://youtu.be/dzwzdOPv4aQ Ensaio aberto 21°: https://youtu.be/Msv4FoZYWlA Roda de Conversa - SESC dia após estreia. https://youtu.be/IOeoTzBzpdI

OFICINA

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   Proposta A partir da utilização das ervas  e sua relação com a cura no espetáculo MUZENZA desenvolvemos uma oficina para crianças entre 6 e 8 anos de idade com o propósito de relacionar a influência yorùbá e indígena no Brasil com a sabedoria das ervas que atravessam o tempo pela pela oralidade, cantos, gestos, técnicas e ritmos que contribuem na compreensão das diversas epistemologias negro-ameríndias no país. Na oficina relacionamos os elementos da natureza com a dança, o movimento e principalmente com as ervas. Com manjericão e espada de São Jorge propomos reinscrever as algumas tradições brasileiras e a repensar as dinâmicas sociais, que nas artes leva em consideração tanto o movimento corporal como as relações afetivas, instaurando um caminho de ressignificação dos valores míticos da tradição negro-brasileira no Brasil. O workshop aconteceu com 45 discentes do CMEI Cecília Meireles localizado na Ilha de Monte Belo, Vitória (ES). No dia 10 de junho de 2024. Além da oficina reali

SONORIDADE - MUZENZA

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    Dispositivo sonoro: Os candomblés, o samba e o funk possuem uma trajetória não linear marcada por interrupções. Os artigos “Terreiro fora do Terreiro: candomblé do samba ao funk e o rito de passá” de Marcel Marques (2023) e “Guerra dos Graves: da quebra de Xangô ao funk na baixada santista” de Guilherme Martins (2017) dialogam como os terreiros e bailes funks historicamente passaram por um processo de reformulação de sua práticas devido questões sociais, políticas e culturais que anularam as sabedorias da cultura afrodiaspórica. Assim, trouxemos para concepção sonora de MUZENZA, uma trilha que une o samba, candomblé e funk dentro de uma organização marcada por interrupções, criando um relação intersubjetiva dessas sonoridades com a proposta do espetáculo, que perpassa pelas sabedorias das ervas e os ensinamentos dos yaôs nos candomblés Bantu. Tanto o candomblé quanto o funk produzem, a partir de suas batidas graves, um território que possibilita a emergência de ritmos e corpora